Homilia para Domingo 23/10 -
1. À entrada do Templo, não se distinguem o fariseu e o publicano, o devoto cumpridor da lei e o cobrador de impostos. Ambos subiram ao Templo, para rezar! Ambos acorrem ao Templo, como quem procura uma fonte, para o encontro com o Senhor! Mas, lá dentro, a posição altiva do fariseu, que reza de pé, e a distância do publicano, que nem sequer se atreve a olhar para o Céu, fazem toda a diferença! O fariseu reza a Deus, mas na verdade olha para si mesmo. Ora por si mesmo! Em vez de ter diante dos olhos o Senhor, tem um espelho, onde parece dizer “Espelho meu, espelho meu, há alguém mais santo do que eu”?! Está cheio de si mesmo e o seu copo das virtudes não leva mais. Vai daí, desfia uma ladainha de méritos, que o tornam superior aos outros! Em contraste, o publicano, à distância, rejeitado por todos, com espírito humilde e arrependido, faz uma oração breve e simples: «Ó Deus, tende piedade de mim, que sou pecador!». Nada mais. O seu copo vazio pode ser enchido e preenchido pela abun...