Carta de Renúncia - JP VIII

Caríssimos irmãos Cardeais, saúde, graça e paz. Sede todos bem-vindos a este Consistório Extraordinário convocado.

Primeiramente desejo desculpar-me com todos vós, pela minha ausência no decorrer desta Semana. Depois de ter retornado aos Acólitos, tenho estado ocupado ajudando na paróquia vizinha e então tem sido muito complicado, acabo chegando em casa bastante cansado e nem qualquer vontade de ir ao Notebook e de conectar-me ao jogo online.

Em segundo lugar, saudar o sr. Decano em nome de todos os Cardeais! Irmãos caríssimos: ''É necessário que a semente morra para que nasça frutos'' Há dias eu pôde ver o filme de João Paulo I, o Sorriso de Deus, e escutei essa palavra. Tenho meditado imenso n'ela.

Antes de iniciarmos o nosso Consistório, quero fazer saber que, eu, momento algum esqueci de vocês. Infelizmente as atividades acumula-nos e nós ficamos sem tempo para tal; a reação de José Ezequiel Viro nestes dias tem me deixado bastante chateado, mas, tudo isso eu confio-o a Deus; a isto junta-se a emeritação de Mário, logo no momento que mais precisamos: a justificativa dada por este foi que ''Se encontra impossibilitado de logar porque está trabalhando e não tem sequer um minuto para logar, e por que não tem Puffin, teve que desinstalá-lo por conta do espaço do celular.

Agora caríssimos, visando a necessidade de suprimir dois lugares (com a recente saída de Ezequiel e a emeritação de Mário) tomo decidido a reintegração de Daniel Águeda d'Ars ao Colégio dos Cardeais, portando a diaconia de São João Paulo II peregrino de Fátima (titulo criado por nós) e a partir de agora passa a contar entre os eleitores.

Isto mesmo irmãos, novas decisões tomadas. E diante de vós, recordando aquela passagem de que é necessário que renunciemos ao mal e carreguemos a nossa Cruz, é essa a tal decisão tão dificil nas nossas vidas. O Senhor Jesus questiona-nos mais uma vez: E vós, quem dizeis que eu sou? - Como responderemos a Ele se nunca carregamos uma Cruz? Nunca sentimos o peso da dor?

Comunico a todos vós, após uma grande reflexão, a minha renúncia ao Pontificado. Determino ainda que fique vacante no próximo dia 24 de agosto de 2022 às 20 horas com a quebra do anel do pescador. Irmãos, ainda ficarei como eleitor entre vós e depois, conforme meu Sucessor desejar, permaneço ou então me emeritarei para descansar.

Rezem por mim, que eu rezo convosco; gratidão. Que Deus nos ilumine e nos guarde, amém.